Frustração. Desejei que não houvesse o mal, que não houvesse sofrimento, que não houvessem complexidades, desejei salvar o mundo… Nesse momento, desconexão.
Inquietação.
Incompreensão.
A paz vem de aceitar não entender?
Água na chaleira. Aqueci.
Café no coador, coei.
Enquanto coava, contemplei.
Contemplei o coador e seus limites… a quantidade de café que cabe nele é suficientemente boa para extrair um bom café coado. Essa quantidade me satisfaz?
Nesse momento, conexão.
Enxerguei meus “limites-coador”. Limites que me impulsionam a gerar e extrair um bom “café-essência”. O que me limita, me liberta!
Me liberta para eu Ser e também para que o outro seja, cada um com sua essência e seu espaço para ser.
Assumir limites é libertador.
Nos leva a aceitar não saber todas as coisas, a compreender o outro, entender que somos todos natureza e humanos; que somos parte se um todo e que há grande potência transformadora na soma das partes. Nos leva a entender que precisamos deixar o tempo ser, que a pressa pode ser o eu passando na frente porque não sabemos esperar… Nesse momento, paz.
Meus limites são, para que a paz seja.
Café coado…a pressa ficou no coador. cheiro bom… Rendeu apenas um gole. Mas, um gole especial, de sabor e aroma ímpares… Satisfeita, conclui:
Esse é meu mundo, minha parte, minha liberdade, minha paz… num gole de café.
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